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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Viajando para Milano parte 3

Eu cheguei na Santa Maria delle Grazie no ultimo minuto. Fui correndo para a bilheteria, e dei meu nome. O atendente encarou-me, e pediu que eu seguisse-o. Ele mandou eu esperar junto com uma família, que também chegara atrasada, no corredor que nos levava à pintura. O corredor era formado por três portas automáticas de vidro. Eu e o grupo fomos andando pelo corredor, até que as portas automáticas se fecharam e ficamos presos. Eu, revoltada por estar perdendo tempo (era autorizado ficar na sala da pintura por no máximo vinte minutos),eu estava abanando para a câmera, quando ouvi a mãe da família falar:
"Ah, não acredito que isso esta acontecendo."
Não pude me conter, comecei a rir, afinal, é incrível a capacidade de brasileiros se encontrarem nas situações mais bizarras. A família olhou-me, e eu expliquei que era brasileira, eles então começaram  rir. Depois de ficarmos uns três minutos presos entre essas portas, fomos libertados e eu pude ver a beleza da pintura.
Saindo da Santa Maria delle Grazie, eu caminhei até a estação Cadorna, tirei algumas fotos, mas devo admitir que não gostei muito da estatua da agulha, acho que destoa demais com o que a cerca. E retornei para perto da Igreja que fica a pintura. Descobri uma pasticeria maravilhosa, quando eu procurava um local para tomar um capuccino e me esquentar.
Nessa pasticeria, o atendente veio comentar algo comigo, e eu tive que explicar que era extrangeira. Depois, a senhora do local me ofereceu uma Chiacchiere, doce italiano feito no carnaval,que significa tagarelar e que é extremamente calórico. Quando entrei no ônibus para retornar para casa pensei que não havia como eu me perder novamente, mas surpreendi-me com a minha capacidade.
Entrei na rua errada, e só depois de caminhar por uns cinco minutos que percebi a confusão que eu havia cometido.
Acho que de Milano basta eu falar essa aventura... depois dessa cidade, irei falar da linda Toscana!

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